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Vale a pena manter um plano de saúde? Saiba o que levar em conta na decisão

Júlia Mendonça

30/09/2019 04h00

Plano de saúde é aquele tipo de conta que você sempre questiona se vale a pena mesmo pagar. É uma despesa alta, que pode consumir boa parte do seu orçamento. A coisa piora se você pensar em quanto gastou com plano de saúde ao longo dos anos e que poderia ter ganho muito mais dinheiro se tivesse investido essa grana.

Será que é mais vantajoso abrir mão do plano de saúde e guardar esse dinheiro para o caso de ter uma emergência? Ou não há como fugir dessa conta? Veja abaixo como tomar uma decisão.

Faça comparações

É possível comparar o plano de saúde com um seguro. Você vai pagar um valor para se proteger de infortúnios, como doenças, exames ou gastos altos e inesperados. Se analisar apenas o valor mensal, o custo é alto mesmo. A situação parece pior se não usa todos os meses o seu plano.

Analisando todos os benefícios e custos que o plano de saúde pode proporcionar, você percebe que a conta não é tão alta assim.

Caso precise de uma consulta de emergência em hospital, sem considerar exames e internação, pode desembolsar, no mínimo, R$ 200. Se precisar de internação, exame, remédios, essa conta sobe rápido para mais de R$ 500.

A mesma lógica se aplica aos exames de rotina. Sem o plano, você teria que pagar caro pela consulta, e muito mais caro pelos exames. A alternativa é usar o SUS, mas a espera por alguns serviços pode ser inviável para algumas pessoas.

A situação piora se você precisar de uma cirurgia, uma internação na UTI. A conta passa facilmente dos R$ 100 mil.

Busque alternativas mais baratas

Analisando todos esses pontos, financeiramente vale a pena, sim, pagar um plano de saúde. Qualquer doença mais grave pode consumir todas as suas reservas e deixar uma dívida que dura anos. Há algumas alternativas para tentar reduzir o custo com o plano.

Muitas empresas oferecem o plano de saúde sem custo para o funcionário ou desconto na contratação de um. Veja se não é o caso de sua empresa.

Se não for o seu caso, procure por planos que ofereçam o melhor custo benefício para sua realidade.

O plano ambulatorial, por exemplo, servirá para você ter atendimento básico, como consultas e exames, mas não tem internação. Por isso, ele acaba saindo mais barato. O plano hospitalar inclui internação, UTI e outros procedimentos mais complexos.

Há também os planos com coparticipação: você paga uma mensalidade menor e, se usar o serviço, paga um valor pelo uso. Assim, por exemplo, em vez de pagar uma consulta particular com o valor cheio, você paga a metade, e o plano paga a outra metade.

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Tranquilidade não tem preço

Por mais que o gasto com saúde pese no seu orçamento, lembre-se que está pagando por tranquilidade e pela possibilidade de ter um tratamento adequado no futuro, caso precise.

Qual tipo de seguro de saúde você tem? Enumere as vantagens do seu plano e, assim, ajudará muitas pessoas a tomar essa decisão da melhor maneira possível.

Descomplique: Como economizar na conta de luz sem muitos esforços

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Sobre a autora

Júlia Mendonça é formada em comércio exterior pela Universidade Positivo. Atuou como planejadora financeira entre 2015 e 2018. Especialista em orientação e planejamento financeiro pessoal, é coach e consultora de finanças, pós-graduada em investimentos, finanças e banking. É influenciadora digital no nicho de finanças e investimentos em um dos maiores canais do assunto na área do Brasil.

Sobre o Blog

Dinheiro, finanças e investimentos de um jeito fácil e muito prático. O Descomplique vai fazer com que sobre grana no teu mês (e não o contrário!). Com linguagem simples e sem esconder as armadilhas do dia a dia que te deixam no vermelho, aqui você vai aprender a cuidar melhor do teu dinheiro e fazer com que ele trabalhe para você.